É preciso saber ouvir


Falamos tanto em pessoas tóxicas, relacionamentos tóxicos e nunca imaginamos que podemos ser uma ou protagonistas de um.
Esta semana tive a grata satisfação de encontrar, por acaso, uma querida amiga que não via desde o início da pandemia.
Passada a alegria do reencontro, ela me contou como havia sido o ano de 2020.
Ansiosa pela situação, sem praticar atividade física, seu peso subiu na balança nada menos que 20 quilos em pouco mais de um trimestre.
Feliz, me relatava já ter perdido em 2021 dez dos quilos adquiridos no ano passado.
Depois da breve conversa, nos despedimos e fizemos planos de voltar a correr juntas, para minha felicidade e, tenho a certeza, para a de muitos que a conhecem. Cada uma seguiu seu rumo naquela tarde.
Já sozinha, parei para refletir sobre como nossas ações e palavras impactam a vida dos outros, mesmo que não percebamos e como precisamos ter cuidado com isto.
Podemos atrapalhar os processos de alguém, sermos tóxicas sem querer, pelo simples fato de não saber ouvir como deveríamos e nos posicionar a partir desta perspectiva.
Não sei se foi o caso, mas digo isto porque lembrei da conversa que tivemos em meados de 2020.
Ainda sem saber muito sobre a covid, ela me mandou mensagem e falamos sobre nossa experiência no isolamento.
Eu focada, havia aprendido a cozinhar, disciplinado ainda mais minha alimentação, montado uma horta, feito cursos e intensificado os treinos em casa. Mesmo sem correr, continuava moldando meu corpo e ganhando resistência como o planejado.
Eufórica, relatava a ela e tentava incentivá-la a fazer o mesmo.
É isso que costumamos fazer. Partimos de nós e não do outro. Focamos em nós e não no outro. Desta forma, nossa positividade se transforma num abismo que, ao invés de aproximar, distancia. Ao invés de incentivar, desestimula.
Não ouvimos como deveríamos, não chamamos para perto.
Mesmo que de forma inconsciente, olhamos apenas para dentro de nós.
Precisamos aprender a comemorar nossas conquistas – nossa determinação – incluindo. E, de fato, inspirando e ajudando as pessoas ao nosso redor, em vez de as afastar fazendo-as acreditar que o que desejam é inalcançável.
Como fazer isso na prática? Confesso que ainda não sei. Aliás, não tenho a menor ideia. Mas estou muito disposta a aprender.
E sobre tudo isso, esta foi mais uma lição que aprendi. Em 2021 foi ela quem conseguiu fazer comigo o que eu não consegui fazer com ela em 2020: me inspirar a ser melhor.
Boa semana!

300%

A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe à tona as aulas de ginástica e musculação on-line. A princípio, acreditava-se que a onda iria passar com o fim do isolamento social. Entretanto, especialistas em tendências acreditam que a moda não será passageira e irá se consolidar ainda mais. Com o isolamento social, houve aumento na procura por treinos em casa e aplicativos fitness. Alguns apps tiveram um crescimento de até 300%.

Natural e saudável

Outra coisa que veio para ficar é a busca por alimentos naturais e saudáveis. Uma análise, feita por mais de 50 especialistas e publicada no The Economist, aponta que experiências e novas formas de interação, consumo local, valorização do reciclado e menos desperdício são a bola da vez. Ser mais saudável e consciente “é o novo luxo”.

Conheça seu corpo

É comum vermos campanhas de conscientização quanto aos nódulos mamários, porque os mesmos estão ligados muitas vezes a casos de câncer de mama. Mas saiba que existem outros nódulos que também podem ser facilmente identificados no nosso organismo. Por isso é tão importante conhecer nosso corpo e prestar atenção nos sinais que ele nos dá.

Nódulo na tireoide

Um nódulo que é comum na maioria das pessoas é o nódulo na tireoide. Um pequeno caroço que surge na região do pescoço e que normalmente é benigno e não representa motivo de preocupação ou necessidade de tratamento, especialmente em pessoas mais idosas. No entanto, é sempre recomendada a procura por um médico para que seja investigada a causa, pois em alguns casos ele é maligno.

Sintomas

A maioria dos nódulos na tireoide não provoca qualquer tipo de sintoma, sendo identificados através da presença de um “caroço” no pescoço. Em alguns casos, os nódulos tireoidianos podem gerar sintomas como: Dor na garganta; Inchaço do pescoço; Dificuldade para respirar ou engolir; Perda de peso sem causa aparente; Tremores e nervosismo; Rouquidão ou perda da voz.

Tudo bem, meu bem
Ao contrário do que se imaginava, o primeiro ano de pandemia não aumentou o diagnóstico de transtornos mentais de forma significativa. Pelo menos é o que nos mostra estudos publicados na última semana.


Estabilidade
Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, e da Universidade Maynooth, na Irlanda, cruzaram dados de 65 estudos realizados no mundo e constataram que a princípio houve uma piora nos sintomas de depressão e ansiedade nos meses de março e abril de 2020, mas que logo voltaram a níveis pré-pandemia.


Sexy por acidente


O final de semana foi chuvoso no Acre. Em pleno mês de março isso não é novidade. O verão amazônico é caracterizado por chuvas intensas e intermitentes. Somado a elas, o isolamento social nos obriga a ficar em casa e procurar coisas para nos entreter.
No último domingo, enquanto zapeava pelos canais da Televisão, vi que começava uma comédia. Decidi parar para assistir por conta do título que me chamou a atenção, “Sexy por acidente”.
O filme era sobre uma garota gorda que queria ser magra e ao cair e bater a cabeça passou a se perceber como tal.
Detalhe, aos olhos dos outros ela continuava igual, apenas com atitudes diferentes. Ela se tornara capaz de se achar merecedora de conquistar as coisas que desejava.
Infelizmente, na vida real não é um tombo que nos faz acreditar em nós mesmas. Muito pelo contrário! São eles, “os tombos”, que nos fazem desacreditar da nossa capacidade de alcançar aquilo que queremos.
Ao longo da nossa vida vamos aprendendo a nos olhar a partir do que a sociedade nos impõe como aceitável. Vamos seguindo os padrões e quando não nos encaixamos neles achamos que há algo errado em nós.
Deixamos de ser quem somos para ser o que o outro espera que sejamos. E assim vamos nos descontruindo, nos diminuindo, nos aprisionando.
Dizem os estudiosos que a mulher, após os 60 anos, passa a não mais se importar com o que pensam os outros. Se torna livre e, portanto, mais feliz.
Não sei se foi a Covid ou a nova idade, no dia 25/02 fiz 49 anos, mas ando decidida a não esperar os 60 para mudar de postura. Amo ser quem eu sou, cheia de defeitos e com muitas qualidades.
É como diz o poema de Fernando Teixeira de Andrade: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
E você, já pensou sobre isso?!
Boa semana!

Carreira X saúde mental
Dados de pesquisa realizada pela consultoria de estratégia Oliver Wyman, com cerca de 4 mil brasileiros, sobre os efeitos da Pandemia na carreira apontou que 32% dos entrevistados passaram a sentir que sua vida profissional piorou e muito durante a pandemia.

Efeitos
Essa insatisfação com a carreira foi um dos motivos para se buscar ajuda para cuidar da saúde mental. No levantamento da Oliver Wyman, os brasileiros foram questionados sobre os motivos que os levaram a recorrer a esse apoio: estresse financeiro foi o mais indicado (23%), seguido por estresse no trabalho (13%).

Mais ansiosos
A demora em voltar a normalidade tem piorado e ampliado os casos de ansiedade e síndromes desenvolvidas ou agravadas na Pandemia.
Na análise do psicanalista Gustavo Alarcão, integrante do Núcleo de Psicanálise do Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-HC), vivemos uma dose enorme de frustração, que requer paciência e muita tolerância.

Respeite-se
Primeiro, se você chegou ao limite, deve assumir, encarar e se respeitar. Temos dificuldade em aceitar nossas fragilidades, carências e necessidades. Gostamos mais de nos desafiar, de bater metas e recordes. Muitas vezes o esgotamento vem de uma negação da própria realidade.

Dicas preciosas
Gesika Amorim dá algumas dicas práticas para manter o equilíbrio, como assistir algo que te dê prazer, ter bons momentos com amigos e família, e usar a internet para consumir cultura.

Desacelere
“Manter uma boa alimentação, atividade física, meditação, oração, reiki, qualquer atividade relaxante ou hobby que te faça desacelerar. É necessário se auto regular e, principalmente, nunca ter vergonha de pedir ajuda. Ao menor sinal de necessidade, procure um médico e psicoterapia. Busque um psicólogo, um grupo de apoio e o mais importante: precocemente”.

O que dizer?!

Estou cansada, muito cansada! Certamente, como eu, você também não aguenta mais falar em Covid, viver em isolamento, e carregar o peso do home office e dos demais afazeres do lar simultaneamente, não é mesmo?!Um ano após o início da pandemia estamos todos cansados, estressados e desesperados para ter de volta nossa rotina. Pelo menos eu acredito que boa parte de nós vive essa situação e não sou a única pedindo para o mundo parar que eu quero descer. Lembro como se fosse hoje o primeiro decreto de lockdown. Ele era de 15 dias e nos grupos de whatsapp todos achavam que era um tempo longo demais para que tudo parasse. Lembro como ficamos chocados com o primeiro caso de covid no Acre, a primeira morte então trouxe comoção geral.Hoje estamos com mil mortes em nosso estado, mais de 250 mil no país, o equivalente a uma queda de avião dia durante os últimos 365 dias do ano.Infelizmente, para muitos, as estatísticas são números distantes, para outros são rostos, histórias e lembranças, No último domingo, assisti no programa da Rede Globo Fantástico, a reportagem especial sobre a volta à vida na cidade chinesa onde tudo começou. Em Wuhan todos usam máscaras e mesmo tendo uma superpopulação de aproximadamente 11 milhões de pessoas, estas entendem que é preciso pensar no bem da coletividade para passar por tudo isso de forma mais rápida e mais branda possível. Completamente diferente de nós brasileiros.Quanto mais eu penso sobre isso, menos entendo nossa cultura individualista, e mais eu penso que não tenho nada a dizer a não ser: que Deus nos proteja e tenha misericórdia de nós!Boa semana!

Estudo recente

Um estudo divulgado na ultima quinta-feira, elaborado pela subdivisão Health+Life da agência SA365, revela aumento nas pesquisas relacionadas à saúde mental em redes sociais e mecanismos de busca no Brasil e em Portugal durante o ano passado, quando começou a pandemia da Covid-19.

Ansiedade…

No Brasil, as pesquisas sobre ansiedade saltaram de 246 mil pontos, em novembro de 2019, para 370 mil pontos, na escala Google, entre os meses de abril a julho de 2020. Esse fenômeno foi acompanhado por uma diminuição na procura por termos ligados à depressão no mesmo período, com queda de 370 mil para 280 mil.

Versus depressão

A indicação de que pessoas possam estar mais ansiosas, mas, ao mesmo tempo, sendo menos diagnosticadas com depressão chamou a atenção dos pesquisadores, já que uma das possíveis explicações pode estar no receio das pessoas em relação à Covid-19, que deixariam de procurar ajuda médica da forma adequada devido à pandemia.

Pandemia e obesidade

Estudos demonstraram que a quantidade de clientes consumindo fast-food por aplicativos aumentou como nunca com a pandemia. Quem teve condição de arcar com o custo de uma alimentação, saudável ou não, comeu mais do que o “normal”. Resultado é que a obesidade foi destaque em algumas pesquisas.

Nada saudável

Ministério da Agricultura (Mapa) publicou ma quinta-feira, no Diário Oficial, o registro de 67 novos agrotóxicos, sendo sete considerados “extremamente tóxicos” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde o início do governo Bolsonaro, 590 produtos com esta finalidade foram aprovados. E o pior é que está conta refere-se apenas aos artigos que podem ser vendidos para os produtores rurais.

Hipercolesterolemia Familiar

De nome esquisito, mas mais comum do que muita gente imagina, a Hipercolesterolemia familiar (HF) nem sempre é diagnosticada e, por isso, nem sempre acompanhada como deveria. Ela nada mais é do que um problema de colesterol de causa genética e resulta em adultos com graves problemas cardíacos, crianças desde pequeninas com colesterol alto e até bebês já com placas de gordura nas artérias.

Risco real

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a HF acomete 10 milhões de pessoas no mundo e 300 mil no Brasil. E, para agravar a situação, menos de 10% têm o diagnóstico da doença. Ou seja, muita gente com grave risco de problemas cardíacos na adolescência ou na vida adulta jovem nem sabe do problema.

Vida saudável

A NF é uma doença que não tem necessariamente a ver com estilo de vida, pode ser agravada por ele, mas é uma herança genética e pode aparecer na infância muito cedo, com dois, três anos. O estilo de vida ajuda a manter os índices controlados, mas é necessário o acompanhamento médico e muitas vezes o uso de medicamentos.

Outros carnavais

Dizem que nada melhor que o sofrimento para nos tornar mais fortes, melhores e maduros.
No último ano passamos por altos e baixos. A covid-19, e todas as barreiras que ela nos impõe, nos trouxe muito sofrimento. Mas será mesmo que isso nos tornou mais maduros e melhores? Tenho minhas dúvidas, e o Carnaval está aí para me mostrar que boa parte de nós não seguiu essa “lógica” (melhorou muito). De bailinhos clandestinos a aglomeração em massa, os exemplos são os mais variados.
Como que alheios à nossa fragilidade humana ou incrédulos da potencialidade mortal do vírus, muitos seguem fazendo exatamente o contrário do que manda o bom senso.
Infelizmente, a conta vai chegar nas próximas semanas. E vai ser paga também por quem tenta se cuidar e manter as regras impostas pelo coronavrus.
Enquanto muitos brincam de viver, o comércio não abre as portas e milhares de pessoas veem sua vida sendo destruída, os idosos ficam presos em casa, as crianças e jovens perdem aulas e muitos adultos desenvolveram problemas de saúde mental e estão aterrorizados.
Viver em sociedade vai além de ter liberdade para fazer tudo o que se deseja. É compreender que nossas escolhas e atitudes afetam também a outros.
É preciso lembrar que haverá outros carnavais, pelo menos para aqueles que passarem ilesos a falta de responsabilidade de muitos.
Ah! E se o sofrimento amadurece? Talvez, para alguns.
Como disse Coco Chanel: “Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei.”
Boa semana!

Preocupante
Se não bastasse o terror de estar acometido pela Covid-19, os sobreviventes do vírus ainda terão que conviver com suas sequelas e olha que ainda é muito cedo para sabermos quais são todas elas. Entretanto, um estudo publicado na última semana pelo InCor, da Faculdade de Medicina da USP, dá um retrato assustador do que é capaz de acontecer com o cérebro de quem foi contaminado pelo Sars-CoV 2.

Vixe, esqueci!
Segundo o estudo, independentemente da idade ou do grau de desenvolvimento que a pessoa teve da doença, os contaminados correm sério risco de sofrer disfunção cognitiva após a recuperação. Depois que a Covid-19 passa, 83,3% dos pacientes desenvolvem alguma dificuldade cognitiva para executar suas tarefas de sempre.

Não para por aí
Cerca de 62,7% das pessoas que um dia foram contaminadas pelo novo coronavírus se esquecem do que acabaram de fazer porque ficam com a memória de curto prazo comprometida, enquanto 26,8% delas já não se recordam tão bem do passado remoto. A capacidade de alternar a atenção e cuidar de mais de uma coisa ao mesmo tempo diminui à beça para 43,2% dos que foram infectados. Já a capacidade de focar totalmente em algo importante, a tal da atenção seletiva, deixa de ser a mesma para 28,1% desses indivíduos. A percepção visual é afetada em 92,4% dos casos.

Automedicação
A automedicação é um problema comum no Brasil e não é de hoje. Um estudo do Conselho Federal de Farmácia realizado em maio de 2019, apontou que quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. A automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros, tendo as mulheres como as campeãs, com 53% do uso de automedicação pelo menos uma vez ao mês.

Agravado na pandemia
Se a automedicação era um problema antes da pandemia, agora a situação se torna ainda pior. Semana passada, a imprensa noticiou o caso de uma jovem que desenvolveu hepatite medicamentosa pelo uso excessivo de ivermectina (vermífugo propagado como preventivo da Covid-19) e terá que fazer um transplante de fígado para poder tentar voltar a ter uma vida normal.

Não funciona
Se por coincidência ou não, o fato é que na terça-feira, 09, a farmacêutica norte-americana MSD (Merck Sharp and Dohme), que produz a ivermectina (mas não vende o produto no Brasil), afirmou em um comunicado que não há base científica que indique efeitos terapêuticos contra a Covid-19 nos estudo pré-clínicos já publicados, e nem que exista evidência significativa de eficácia ou atividade clínica do medicamento em pacientes infectados pelo coronavírus.

Mel, eu quero mel
Rico em antioxidantes, o mel ganhou destaque na pandemia depois que famosos, como Ivete Sangalo, resolveram aderir à produção e uso do mesmo. É rico em açúcares (glicose e frutose) e carboidratos, é uma boa fonte de energia, mas causa terror em quem foca apenas no emagrecimento. Em uma colher (de sopa) rasa, o mel contém cerca de 15 g, há 206 kcal e 12,1 g de carboidratos, de acordo com a TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).

Reduz a pressão alta
Apesar do seu potencial calórico, o mel auxilia aqueles que possuem pressão alta. Isso porque o mesmo possui além dos antioxidantes, o potássio. Uma colher (de sopa) rasa de mel contém 18 mg de potássio. Esse mineral mantém o equilíbrio da quantidade de água nas células e compensa os efeitos do excesso de sódio na dieta —o potássio contribui com a eliminação do sódio no organismo por meio da urina.

Reduz também o colesterol
O mel reduz o colesterol considerado “ruim” (LDL) enquanto aumenta o colesterol “bom” (HDL). Um estudo realizado com 55 pessoas comparou o mel ao açúcar e descobriu que o primeiro reduziu em 5,8% o LDL e aumentou 3,3% o colesterol HDL. Além disso, quem consome mais o alimento apresenta níveis mais baixos de triglicerídeos, especialmente quando ele é usado para substituir o açúcar refinado. Por isso, também é benéfico para o coração. 

Mantenha o equilíbrio

“Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.”
A frase não é minha. Mas do gênio da física Albert Einstein.
Quanta verdade ela carrega.
Nós temos a estranha mania de tratar a vida como algo complexo.
Criamos ao nosso redor estruturas difíceis de manter e que demandam de nós muito mais energia do que de fato necessitam. E (Quando) na verdade viver com equilíbrio, nos movimentando e nos abrindo à mudanças, nos adaptando a elas, é a chave de uma vida menos opressora.
A vida complexa que sustentamos nos ombros sem necessidade abala não apenas o nosso físico, mas se reflete em nosso emocional.
O número de pessoas com problemas de ansiedade, depressão, e outras doenças e distúrbios similares, cresce assustadoramente a cada ano, principalmente entre os jovens.
Ao mesmo tempo que vemos crescer o número de pessoas acometidas de doenças de fundo emocional, não vemos, na mesma velocidade, a busca por tratamento e medicamentos específicos para tais males.
E o preconceito é o principal agente impedidor na busca pela cura.
Se ao quebrarmos um osso é natural ir a um ortopedista, se ao sofrer palpitações é normal ir ao cardiologista, e assim sucessivamente, ir a um psicólogo ou ao psiquiatra não é tão simples assim.
O preconceito impera. E com medo de exposição e julgamentos vamos colocando tudo isso que nos oprime em (para) algum lugar escondido em nós, agravando ainda mais o problema.
Nestes tempos sombrios e difíceis, por si só, não sejamos responsáveis em torná-los ainda pior. Estejamos abertos as nossas necessidades emocionais e quebremos qualquer preconceito que ainda exista.
Já disse Darwin, criador da Teoria da Evolução: “não são os fortes que sobrevivem, mas os mais adaptados”.

Síndrome pós-Covid-19?
Você já ouviu falar em Síndrome pós-Covid-19? Pois é, eis que agora os médicos começam a perceber a existência dela. A síndrome (é, que nada mais é que) uma complicação decorrente da infecção pelo novo coronavírus. Trata-se de uma condição inflamatória difusa e multissistêmica, associada a problemas no sistema nervoso central e musculoesquelético.

Recuperação
Se no início da pandemia o tempo de recuperação da doença levava cerca de duas a seis semanas, dependendo da gravidade do quadro, hoje, no entanto, sabemos que há relatos de pacientes com sintomas persistentes, que podem durar muito mais tempo, até meses, mesmo após a recuperação da Covid-19.

Os sintomas mais comuns da síndrome são:
Fadiga intensa;
Dor crônica;
Fraqueza muscular;
Dificuldade para respirar;
Déficits cognitivos, como alterações de memória e fadiga mental.

Dá-lhe canela…
Olha que boa notícia! Pesquisadores da Universidade do Ceará descobriram que a ingestão de canela, se usada diariamente, pode funcionar como terapia complementar no controle do diabetes tipo 2, forma mais comum de diabetes. É que ela é capaz de reduzir os níveis de hemoglobina glicada, glicemia em jejum e melhorar a disponibilidade da insulina no sangue.

Água contaminada
Fim de semana com alagação em Rio Branco, o que gerou prejuízos materiais e transtornos. Além disso, estas águas podem causar outros problemas sérios. Elas transportam doenças, entre as quais cólera, hepatite A, febre tifóide e diarreias causadas por Escherichia Coli e Salmonella.

Como evitar
A transmissão de doenças ocorre principalmente pelo contato demorado da água ou do barro contaminado com a pele, mesmo que não haja feridas.
Por isso, não espere o corpo secar naturalmente e, o quanto antes, lave bem com água e sabão pernas, pés e mãos, que estão mais expostos. Para isso é bom levar consigo, quando for a estás áreas, água potável e sabonete.

Olha o coração!
Hoje sabemos que as doenças cardiovasculares (DCV), aquelas que afetam o coração e vasos sanguíneos, como hipertensão, infarto e insuficiência cardíaca, estão intimamente ligadas a má alimentação. Pois, a inflamação crônica é algo que contribui substancialmente para o desenvolvimento dessas doenças e a alimentação tem um importante papel no seu desenvolvimento.

Estudo comprova
Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology mostrou que os padrões alimentares pró-inflamatórios estão associados a um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares. Estas representaram mais de 30% das mortes do mundo segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).  

Faça um detox da mesmice


Sempre tive a sensação de que as segundas-feiras existem para nós trazer de volta à realidade. Mostrar-nos que o final de semana sempre vai chegar ao fim e que não podemos viver eternamente de “pernas pro ar”.
A Segunda-feira traz consigo o peso da rotina. As contas que venceram quando não existia expediente bancário, mas que agora precisam ser pagas. O trabalho que você deixou para terminar e entregar ao chefe ou ao professor. As intermináveis tarefas escolares que você precisa ajudar seu filho a fazer após um longo dia de trabalho. Enfim, semana é semana, sabemos disso.
Entretanto, da mesma forma que as segundas nos arrastam para a realidade, elas também nos abrem um leque de infinitas possibilidades. Pense comigo! O fim de semana tem apenas dois dias, enquanto que a semana tem cinco. Matematicamente falando tem mais que o dobro de horas e, consequentemente, mais que o dobro de oportunidades.
O problema é como encaramos isso. O fim de semana é como que a nossa zona de conforto. Tudo nele nos remete ao bem estar, ao descanso, a vida. Mas na verdade, ela, a vida, acontece além da nossa zona de conforto. Acontece de domingo a domingo. Basta que para isso compreendamos que viver tem altos e baixos.
É engraçado pensar em quantas desculpas damos para nos escondermos da nossa falta de coragem. Da nossa indecisão. Da nossa indisciplina. Não vou fazer isso ou aquilo por que… E aí desfilamos um rosário de argumentos na tentativa de nos convencer de que é melhor esperamos para viver quando chegar a sexta-feira. E como se, num passe de mágica, a vida se abrisse.
Mas na realidade não é assim. A vida é cheia de nãos, de medos e de riscos. Não acertamos sempre, e errar faz parte da vida. Sair da zona de conforto é trabalhoso, cansativo, mas vale muito a pena quando olhamos para trás e percebemos a magia desse movimento. Caso contrário, nossas segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras, serão: acordar, ir ao trabalho e/ou a escola, comer, dormir. Viver assim é desagradável e nós faz achar que a solução de tudo está no #sextouuuuu.
Não tem jeito! Faça mais do que costuma fazer e assim a vida não ficará sempre igual. É preciso criar uns desafios, jogar algumas coisas fora, limpar dentro e fora. Um chá detox da mesmice. Assim você vai ficar mais vivo do que jamais foi. Não há sensação melhor do que conseguir vencer os desafios que você mesmo se impõe.
A vida acontece fora da zona de conforto!


É preciso disposição
Muitas pessoas me abordam com o seguinte discurso:

Acho legal quem pratica atividade física como você, mas não tenho dinheiro para pagar a academia.
Para elas digo a mesma coisa que vou escrever aqui. Pule corda, faça caminhadas, ande de bicicleta, suba escada, dance. Não é preciso ter dinheiro para praticar atividade física, é preciso ter disposição e muita determinação. Nem todos os dias eu acordo querendo pular da cama e calçar um tênis, mas todos os dias, quando abro os olhos, eu decido me levantar e fazer isso. Sempre penso: “se eu deixar para fazer isso amanhã vai ser bem mais difícil que fazer hoje, porque eu vou estar com o dobro da preguiça”.


O mundo ideal
É claro que ter o acompanhamento de um profissional na sua prática esportiva é muito melhor. Da mesma forma que poder contar com acompanhamento nutricional e suplementação é o melhor dos mundos, mas tudo isso nem sempre é possível. Eu mesma não tenho essa condição ideal. Entretanto, com a internet ficou ainda mais fácil incorporar atividade física a vida diária. São muitos os profissionais que dão dicas de exercícios e ensinam o jeito correto de fazer.
Além disso, você precisa refletir se o problema é mesmo a falta de grana. Gastamos muitas vezes mais em outras coisas. Analise em que você tem investido. Se este é seu caso, vai aqui uma sugestão: mude o investimento! Melhor uma academia hoje que uma farmácia amanhã.


Dá-lhe vitamina D
Nunca a vitamina D fez tanta diferença na nossa vida. Em tempos de Covid manter essas taxas em alta é mais que necessário, já que estudos apontam que os casos graves da doença também estão relacionados à falta da vitamina.
Por outro lado, nos últimos anos observamos o crescimento de campanhas que alertam sobre os riscos da exposição ao sol. Em proporção similar, um grande número de cientistas está preocupado em como estas campanhas estão mudando o comportamento das pessoas. A falta de exposição ao sol está causando maciçamente mais doenças do que a superexposição.
Segundo a organização Mundial de Saúde (OMS), a exposição excessiva ao sol é responsável por menos de 0,1% da carga global de doenças e estas doenças tendem a ser relativamente benignas, com exceção do câncer de pele, que ocorre principalmente em idosos. Em contra partida, a subexposição ao sol pode causar doenças ósseas, doenças autoimunes e muito mais canceres letais. Portanto, passe protetor solar, coloque um chapéu e trate de pegar sol! Entre outras coisas, ele é indispensável para nossas reservas de vitamina D.


Pense na saúde e não na estética
Um corpo bonito é muito legal de ter, mas nunca deve ser sua prioridade. A saúde deve estar em primeiro lugar quando se muda o estilo de vida de sedentário para ativo. Desta forma você terá muito mais motivos para se manter focado ao longo dos anos, mesmo quando as formas já estiverem no padrão que você escolheu para si. Nem sempre um corpo magro significa que ele está em bem. Às vezes não é possível saber o que se passa internamente com seu corpo, mas é possível cuidar dele para que tenha o melhor desempenho e as melhores condições para isso. Boa alimentação, exercícios diários, boas noites de sono, baixo consumo de álcool são algumas das coisas que você deve se empenhar em ter todos os dias para uma vida melhor.

Esqueça a balança
Tem gente que não pensa em outra coisa além de baixar o peso. Se você é assim, saiba que seu foco está completamente equivocado. Olhe só, pense em um quilo de algodão e um quilo de pedra. Pensou? qual deles você acha que possui maior volume corporal? É obvio que um quilo de pedra vai caber numa mão, enquanto um quilo de algodão vai precisa de muito, muito mais espaço. Assim é o nosso corpo. Existem pessoas que são o que chamamos de falsa magra. Aparentemente, elas parecem ser magras, mas não são. Possuem mais gordura corporal que músculo e são estes que dão sustentação ao nosso corpo e evitam lesões. Esqueça de vez a balança! Se importe com o que você coloca pra dentro do seu corpo. Menos açúcar, menos gordura, mais frutas, mais proteínas.

Sobre sororidade


Hoje se fala muito sobre a força feminina e como as mulheres tem avançado na consciência de seus direitos e na busca de outros tantos.
Há quem diga que a nova década, que se inicia em 1⁰ de janeiro de 2021, será feminina, com grandes avanços para as mulheres. Torço por isso. Não apenas por ser mulher, mas como defensora da igualdade de direitos de todas as minorias.
Entretanto, é preciso refletirmos sobre muitas de nossas posturas para que de fato a Era feminina se estabeleça.
Acredito que na sutileza do detalhes se encontram questões que a impede de acontecer na velocidade em que precisamos.
Digo isso, não pela ausência de posturas de defesas de mulheres vítimas de abusos e agressões. Estas são mais fáceis de serem vistas na atualidade, principalmente nas redes sociais. Mas falo, com certa tristeza, de posturas de sororidade simples que nos judariam se incorporadas no cotidiano, fortalecendo-nos enquanto minoria.
Vou tentar ser mais clara dando um dos muitos exemplo do comportamento das mulheres em relação as outras que nos enfraquece.
Estou há duas semanas em Brasília. Tudo é novo e me ambientar e fazer novas amizades não é algo fácil, simples e rápido.
Há uma semana passei a integrar um grupo de corrida, onde há muitas mulheres. Mas, para a minha falta de surpresa, foram os homens que me deram acolhida.
Não levo em consideração os interesses por trás de tal atitude, mas o fato de serem eles a tentar me fazer sentir parte do grupo.
As mulheres, aquelas que deveriam estender a mão a uma “igual”, fecharam-se em bando e sequer perguntaram meu nome.
Percebam, a sororidade tão necessárias e tão propagada não existe de fato.
E é por atitudes assim que, por enquanto, ainda estou cética quanto a 2021 ser o início da nossa Era. Queira Deus que eu esteja redondamente enganada.
Boa semana!

Vieram pra ficar
A pandemia nos ensinou muitas coisas, mas uma delas é o quanto os cuidados com a higiene pode ajudar a manter nós e nossa casa saudável.
Mesmo com a vacina, alguns cuidados precisam ser incorporados aos nossos hábitos diários.

Uso de máscaras
O uso de máscaras ao primeiro sinal de resfriados é uma delas. Os asiáticos já possuem esse costume. Nós, latinos, não!
Outra coisa, lavar bem as mãos e não levá-las ao rosto sujas, mesmo que a sujeira seja invisível.
O que você acha?! Não são hábitos que devemos adotar?!

1⁰ de dezembro
Hoje é o Dia mundial de luta contra a AIDS. A doença que já foi sinônimo de morte, hoje tem tratamento, mas não deixou de necessitar de um olhar atento de todos.
Em meados de 2019 haviam mais de 24 milhões de pessoas recebendo remédios contra o vírus, incluindo mais de 13 milhões de mulheres.

40 anos depois
Mesmo tendo sido descoberta a 40 anos, a doença ainda é a causa principal de morte entre mulheres de 15 a 49 anos no mundo. Um dado alarmante.
Cerca de 6 mil jovens de 15 a 24 anos são contaminadas toda semana.
A informação ainda é a maior arma contra o vírus, que pode ser evitado com cuidados preventivos.


A Covid e o coração
Estudos apontam que 16% das pessoas infectadas pelo Corona vírus apresentaram complicações cardíacas. Mesmo nos casos mais leves da doença, as sequelas cardíacas podem ser uma realidade.
Por conta disso, a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) fez uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para lançar a primeira diretriz sobre o retorno aos exercícios com segurança após a covid-19.


Qual a orientação?
Segundo a diretriz, antes de voltar a praticar qualquer esporte, todo mundo que teve covid-19 precisa passar por uma avaliação médica e realizar, além do eletrocardiograma.
Para atletas de alto rendimento ou para quem teve casos graves da doença, a diretriz lista outros exames, como a dosagem no sangue da troponina, o teste ergométrico, o holter e até uma ressonância magnética.


Prevenir é melhor que remediar
Se você teve Covid e é praticante de atividade física não deve brincar com esse assunto. Segundo os especialistas, o problema da doença é que ao invadir o sistema imunológico ela desencadeia inflamações em várias partes do corpo. Algumas até imperceptíveis, como pode acontecer com o coração.
Entretanto, ao retornar a prática esportiva, o músculo cardíaco pode não aguentar.


Novo tempo!

Eu sumi duas semanas, mas foi por uma boa causa. Estava organizando minha mudança para Brasília.
Se você está se perguntando, mudança? Brasília? É isso mesmo! Cá estou eu, na capital federal, escrevendo a coluna pra vocês.
Eu sempre disse que é preciso pagar o preço do que se deseja, correr atrás dos objetivos, estar disposto ao novo, não é verdade? Então! Eis que surgiu essa oportunidade de trabalhar fora do Acre e eu decidi pagar pra ver.
Sei que não será nada fácil a adaptação. Deixar minha vida temporariamente para trás e encarar sozinha uma nova realidade é assustador. Mas na vida o pior é o si.
Carrego alguns comigo. Deixei pra lá histórias, pelo medo de encarar a possibilidade de consequências diferentes da que eu queria. Nunca saberei o que poderia ter dado. Olha que coisa frustrante?!
Mas voltando a Brasília e meu tempo por aqui, aviso que sigo mantendo meu estilo de vida saudável. Afinal meus 50 chegarão onde quer que eu esteja e o projeto é me preparar para viver bem os próximos cinquenta também.
Pois é, nesta primeira semana,
já me entrosei com um grupo de corrida e descobrir uma verduraria (será que existe esse nome?!).
E pra completar, meu vai ter longão na Esplanada dos Ministérios. Que tal?!
Depois mostro para vocês. Aliás, falando desta nossa relação (colunista leitor), não esqueçam:
Eu fui, mas espero continuar matando a saudade do Acre e de vocês por aqui.
Que tenhamos uma semana de boas novidades e muitas descobertas!


“Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre!!!!”

Mais perto
O ano está chegando ao fim. Como é que pode, não sei vocês, mas a sensação que tenho é que este ano entrei em um portal de outra dimensão, onde fiquei em suspensão. Ao mesmo tempo que lamento o tempo ter passado num piscar de olhos, me alegro que desta forma as vacinas da Covid estejam mais próximas de chegar de fato.
Semana passada, assisti feliz da vida a chegada de um grande carregamento no aeroporto de São Paulo. Da mesma forma que vi e ouvi reportagem durante toda a semana sobre a evolução das várias pesquisas sobre elas ao redor do mundo.


Enquanto isso…
Enquanto a vacina não chega, o jeito é tomar todos os cuidados para não ser exposto ao vírus. Máscara, álcool gel, distanciamento social é a saída. É como dizia a vovó: repouso e canja de galinha não faz mal a ninguém.

Boa notícia

Estudo divulgado na plataforma medRxiv e realizado por meio de uma pesquisa online feita com 938 brasileiros que contraíram COVID-19 aponta que a prevalência de hospitalização pela doença foi 34,3% menor entre os voluntários considerados “suficientemente ativos”, ou seja, aqueles que antes da pandemia praticavam semanalmente ao menos 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de alta intensidade. O questionário foi respondido entre os meses de junho e agosto por indivíduos de ambos os sexos e diversas idades que tiveram a infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada pelo teste molecular (RT-PCR, que detecta o RNA viral na fase aguda) ou sorológico (que detecta anticorpos contra o vírus no sangue.

O que rolou no final de semana

Inauguração do Centro

Rio Branco ganhou um Centro de Promoção da Saúde. A inauguração do espaço pelo presidente da Federação das Indústrias do Acre e pelo presidente do Conselho Nacional da Indústria aconteceu no último sábado. O centro do Serviço Social da Industria (Sesi/Ac) tem como proposta oferecer serviços integrados de reabilitação convencional, como fisioterapia, reeducação postural global (RPG), hidroterapia, pilates, e ainda de fortalecimento muscular. A unidade, onde foram investidos R$ 8,24 milhões, visa a atender os anseios do público em busca de qualidade de vida, contemplando elementos que integram mente e corpo aliados às escolhas e hábitos de vida saudáveis em um nico espaço. Parabéns aos envolvidos.

O Acre tremeu

Com o slogam O Acre vai Tremer aconteceu no último domingo o longão na estrada das Quatro Bocas. Dez, doze, quinze e vinte e um quilômetros foram as distâncias propostas. Dezenas de corredores encararam o desafio e se superaram com louvor, batendo as metas propostas para si.

Sejamos coerentes

Li um post na internet que me chamou muita atenção. Ele dizia: “crie o hábito de se perguntar a cada atitude: isso está coerente com a vida que eu quero criar?”

Parece tão simples e tão lógico que nossas ações estejam em harmonia com o que acreditamos ou com o que desejamos ser não é mesmo?! Mas na realidade do dia a dia não é bem assim. Na maioria das vezes nossas atitudes são reflexos impensados, salvo aquelas cujo impacto é grande o suficiente para não passar despercebidos a nós mesmos.

Diz a neurociência que isso acontece por que o cérebro automatiza processos, cria padrões para evitar o gasto de energia.

E assim, vivemos a vida no automático. Como poetizou Quintana em O tempo.

Desenvolvemos a errônea mania de agir como se não houvesse finitude. Como se cada dia não fosse um dia a menos na nossa existência.

Vivemos sem prestar atenção no que estamos criando.

Não percebemos que um dia chegaremos ao destino inevitável da morte, onde todas nossas verdade absolutas deixam de ser tão absolutas. Onde se percebe que a vida já passou e que nossa importância não é tão essencial como achávamos ser. Seremos apenas ausência e depois de um tempo nem mesmo isso.

É preciso dar mais atenção a vida. As seis horas, o Natal, o próximo ano hão de chegar, mas que não percebamos isso quando for tarde demais. Meu desejo é que eu e você possamos viver em coerência com a vida que queremos criar hoje e enquanto estivermos aqui.

Boa semana!

O tempo

Mario Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já terminou o ano…

Quando se vê, já é natal…

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado…

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…

Sem pressão

Banana, alho, goiaba, laranja, berinjela e limão, o que estes alimentos possuem em comum? Todos eles são aliados de quem tem pressão alta. Bem mais baratos que os remédios tradicionais e sem a pressão do uso diário de medicamentos, estes cinco produtos se consumidos frequentemente podem ajudar no tratamento.

É claro que para tratar de forma efetiva é preciso saber as causas e para isso se faz necessário acompanhamento médico, mas você pode unir ao tratamento produtos naturais que auxiliam a amenizar os sintomas. Veja como utilizar os produtos citados a cima:

Água e limão – recomendável tomar pela manhã e em jejum. Segundo os estudiosos, o limão ajuda a limpar as veias dos radicais livres.

Banana – recomendável comer de uma a duas por dia, pois possui alta concentração de potássio.

 Vitamina de goiaba – indicado tomar pelo menos três vezes por semana. A goiaba tem pouco sódio e alto teor de potássio.

Alho – tem a capacidade de diminuir os níveis de pressão sanguínea e auxilia no relaxamento das veias. Recomenda-se o consumo de dois dentes de alho por dia. Podendo ser consumido cru, cozido ou em forma de chá.

Suco de laranja com berinjela – saboroso e eficaz. Misture meia berinjela para cada laranja com bagaço e um copo de água. É ótimo remédio!

Queridinha do momento

Ela chegou pra ficar, a nova queridinha dos adeptos da alimentação saudável é a cúrcuma. Tempero conhecido dos indianos há pelo menos quatro mil anos. Conhecida por nós como açafrão, a cúrcuma é um poderoso anti-inflamatório. Entretanto, o tempero, para ter seu efeito real teria que ser consumido por nós em toneladas. Mas calma lá, não se precipite achando que então esse lance de usar a cúrcuma em tudo é balela, besteira. Nãoooo! A ciência descobriu que o seu potencial é ampliado em milhares de vezes quando consumido em conjunto com a pimenta do reino (aquela pretinha). Então, você já sabe, cúrcuma em tudo e com ela a pimenta do reino a tira-colo.

Vamos falar de menopausa?!

É comum nós mulheres sofrermos com os sintomas da chegada da menopausa. Antes mesmo dela se instalar de vez, os problemas relacionados a ela tornam a vida uma gangorra de emoções, sensações e frustrações. Insônias, calores, tonturas, inchaços são apenas alguns dos males que a acompanham.

Durante muito tempo, o uso de reposição hormonal foi vista como receio e preconceito, por mulheres e profissionais de saúde. Mas, graças a Deus, isto está mudando. A revolução tecnológica da medicina tem mostrado uma luz no fim do túnel.

Claro, que infelizmente, nem todas nós podemos fazer uso destes paliativos, mas é bom saber que a disseminação de informações de novas descobertas possibilitam uma passagem mais tranquila por todo este processo.

Importante é procurar saber com seu ginecologista qual a melhor opção para seu caso e, se possível, ouvir segunda, terceira, e quantas opiniões forem necessárias para que você se sinta segura.

Para vida ser mais leve…

Neste mês corri pela quarta vez a Corrida do fogo. Este ano foi tudo diferente. O percurso de 10 quilômetros escolhido por mim pode ser feito no local, horário e dia que eu defini. Uma forma encontrada para que não houvesse aglomeração.
Confesso que foi estranho cumprir  a distância e não ter no final dela uma medalha pra colocar no peito, a alegria do banho de mangueira, as centenas de fotos com os amigos corredores e tantas coisas mais que fazem parte do universo da corrida.
Mas, apesar de sentir falta de tudo que deveria integrar o cenário, eu carregava comigo a alegria de alcançar o que me propus.
Na nossa caminhada há momentos em que as provas são solitárias, que sentimos falta de muitas coisas, e isso não significa que a vitória seja menos importante ou menos saborosa.
“A vida é assim… O que ela quer da gente é coragem”
Coragem para ir ou quem sabe para ficar. Porque tem vezes que está opção é a mais desafiadora.
O importante é que independentemente de quais sejam as escolhas feitas na vida elas sempre trarão consigo consequências, boas ou ruins. E não se sabe ao certo quais serão até vivê-las. Se serão erros ou acertos.
Viver é um aprendizado!

Meus erros me trazem profunda tristeza e arrependimento, quando cometidos com uma carga de injustiça. Quando, por motivos nem sempre explicáveis, aceitáveis ou por falta de comunicação, meto os pés pelas mãos e faço uma leitura equivoca de algo.
Neste momento, quando percebo ter cometido tal erro, me sinto injusta, me sinto pouco confiável, me sinto traidora dos meus princípios mais valorosos e então, me arrependo.
Porque é claro que sou das pessoas que preferem arriscar para ver, que viver uma vida de talvez. Mas sou também das que acreditam que sempre se deve reconhecer quando se comete equívocos e pedir desculpas.
Guimarães Rosa já disse,
“… Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor.”
Quando somos injustos magoamos alguém e quase sempre alguém que nos é importante e que amamos. Então a dor não é só nossa, mas é também do outro.
Essa semana decidi começar assim, repensando posturas e pedindo desculpas pelos erros cometidos sem querer injustamente. E você, que tal rever postura, se colocar no lugar do outro com o qual você teve algum desentendimento, e pedir desculpas se for o caso? A vida fica bem mais leve deste jeito.

Boa semana!

Câncer e treinamento

Falar sobre treinamento de força, a popular musculação, e câncer de mama ao mesmo tempo parece ser um absurdo, mas não é. Os efeitos colaterais do câncer, entre outros, estão na diminuição da força muscular, na diminuição da composição corporal e na fadiga crônica. Estes podem persistir por anos após o termino do tratamento e é aí que entra a atividade de musculação.

O exercício entra como um poderoso aliado no tratamento contra o câncer de mama. Os benefícios desta atividade vêm sendo investigados pelos cientistas e tem apresentado resultados satisfatórios. Por isto a musculação é uma alternativa interessante de terapia não farmacológica. Lembrando que cada caso é um caso e sempre deve haver acompanhamento médico quando se trata de ações de saúde.

Câncer de mama X alimentação

Neste mês do Outubro rosa estamos trazendo aqui algumas dicas semanais envolvendo o cuidado e a prevenção de câncer de mama. Semana passada falamos da importância do treino de força e hoje vamos falar da alimentação.

Você sabia que incluir frutas e verduras no cardápio reduz em até 11% a chances de você ter câncer de mama? Pelo menos é o que afirma um estudo recente da universidade de Harvad, nos Estados Unidos, considerada uma das melhores do mundo.

Segundo os pesquisadores, para ter este benefício é necessário consumir pelo menos cinco porções por dia, de aproximadamente uma xícara de vegetais e frutas e meia de legumes crus ou cozidos. Os vegetais e legumes crucíferos e de coloração amarela ou laranja são os que mais atenuam os riscos de desenvolver a doença.

Atleta de fim de semana… Cuidado!

Que exercício físico traz grandes benefícios quando bem orientado todos nós sabemos. Que é importante praticar pelo menos 30 minutos durante três dias na semana também. O problema é quando a falta de organização do tempo faz com que se queira compensar os dias off da semana em treino com volumes e com intensidades altas, em um só dia, sem períodos de recuperação, querendo entrar em forma ou mesmo mantê-la. Isso não é possível e pode ainda comprometer sua saúde. Nosso organismo precisa se recuperar e tentar compensar a falta dos exercícios fiscos em um só dia da semana pode comprometer seriamente o aparelho locomotor e cardiorrespiratório.

Lesões musculares e até mesmo sérios problemas cardíacos podem acontecer com qualquer um, mas os atletas de final de semana são muito mais propensos a sofrer destes males.

Claro que treinar apenas do fim de semana tem seu lado positivo. Pode se tornar um incentivo para o início das atividades físicas regulares e é melhor do que ficar no sofá se empanturrando de doces, carboidratos e frituras, mas esses exercícios devem ser feitos de forma bastante moderada. Respeitando os próprios limites.

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